A ÁRVORE QUE EU PLANTEI
Jota Nil
(Tácito Silveira da Mota)
Numa tarde, depois que o sol morreu
nas montanhas distantes do horizonte,
e a terra recolhida recebeu
da noite um beijo morno em sua fronte,
eu tomei da semente e sepultei-a!
Os dias se passaram... e daquela
semente pequenina, hoje se alteia
heráldica árvore, orgulhosa e bela!
Pelas manhãs, e pelas tardezinhas,
eu me recolho na contemplação
da árvore que eu plantei!... estão pertinhas
do céu as suas últimas ramagens...
Há no meu pensamento em ascensão,
também, as suas últimas imagens!
Nenhum comentário:
Postar um comentário